segunda-feira, 9 de novembro de 2015

026 - Para Espairecer na Praia

Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada, crionças!!!
Tudo bom com vocês? Oh, espero que sim, porque hoje é dia de alegria! Hoje é dia de post novinho aqui, na minha, na sua, na nossa, na del@s... na Discoteca!
Não é incrível que eu more numa cidade praiana, com uma vista linda da janela do meu quarto, e só tenha falado de "música praiana" quando eu discorri sobre "California Blues" e "Sobre Sábado"? Está certo, "Traveling Alone" TALVEZ possa servir, mas eu encaro mais como uma "canção de viagem". O pessoal mais axezeiro pode falar de "Sol da Liberdade", mas eu não consigo associar axé a praias... juro! "Senhas" também é um álbum nada praiano, apesar de todo o clima carioca permeado nele. "Água"? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...
Enfim, chegou a hora de irmos à praia! Quem não for alérgic@ como eu, se besunte de protetor, e bora lá! Iniciando os trabalhos!

Fonte da imagem: http://roadtocydonia.com.br/

Álbum: Passa Raiar
Artista: Bernardo John
Gravadora: Independente
Data de lançamento: 2013
O seu Mark Zuckerberg nos prega cada peça, não? Dia desses, apareceu na minha linha do tempo um vídeo de uma música chamada "Nocaute". A música me chamou a atenção de cara, e precisei saber QUEM É BERNARDO JOHN? Bora consultar Dels!
Fonte da imagem: http://www.letradamusica.net/

Olá, tudo bom?
Rapaz capixaba, pai do Tom (já gostei dele, escolheu um nome maravilhoso pra seu rebento), já tocou com as bandas Confeito da Mafalda, Auria, Froid, Lordose pra Leão, 2OIS (esta, eu estou a escutar o álbum enquanto escrevo, e estou apaixonado!) e outras. Impressionante como muitas delas estão (ou estavam) em atividade ao mesmo tempo, e Bernardo ainda arranjou tempo pra fazer um som solo! E cada proposta é completamente diferente da outra! Mas falemos de seu primeiro (até aqui, único) trabalho-solo, Passa Raiar!
Eu amei a pegada meio Fino Coletivo com que John iniciou o álbum! A pegada meio funk, meio surf rock, com toques de samba ("Look Vintage") e algumas doses extras de suingue ("Te Echo de Menos").
Fonte da imagem: http://www.letradamusica.net/

Erm... Hmmm... Oh, um chope!...
Por alguma razão, "Colibri" me deixou animado apenas pelo título! Mas quando ouvi uma canção em inglês, algo em mim broxou. Eu estava tão no clima com o disco até lá, que parece que a troca brusca de língua quebrou tudo (de um jeito ruim) - mas a música é boa, sim! Apenas a acho mal-colocada no álbum (poderia rolar uma versão em português e deixar a em inglês pra um eventual single). Mas então, eu entendi: "Colibri" é o ponto de virada do álbum, onde o funk dá espaço ao rock.
Fonte da imagem: http://www.letradamusica.net/

Pocando no rock, bebê!
A partir daí, Passa Raiar fica menos solar e torna-se mais denso, mas conseguindo manter a leveza através das mudanças trazidas pelas canções (algumas mais sutis, outras nem tanto).
O primeiro single, "Anatomia", ganhou um clipe deveras curioso, com aura de vídeo caseiro bem sexy-sem-ser-vulgar, algo vintage... para ganhar um final "WTF?"... Sério, que raios é aquele final?
Fonte da imagem: http://www.letradamusica.net/

Soltando o gogó pra galera!
O segundo single, "Nocaute", é uma ótima canção e representa caminho inverso ao de "Colibri": o retorno do rock ao som mais funkeado, como passaram o álbum inteiro se estranhando, mas finalmente vêm conversar pacificamente na faixa final, "Compromisso".
As canções de Passa Raiar não agridem de modo algum - o álbum é cheio de easy listening pop rock -, mas não flui suavemente pelas "faixas de transição" serem um tanto bruscas. Mas ao final do disco, acabei me perguntando "já acabou?" - sim, eu quero MAIS!

VEJAM TAMBÉM!
Biblioteca

"Manual do Arquiteto Descalço"
(técnico)
Johan Van Lengen
Filmoteca

"Elvira, a Rainha das Trevas"
(longa-metragem)
James Signorelli

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