Olá, crionças queridas!
Tudo bom com vocês? Quais as novidades? Oxe, foi nada... Jura? mas olha só!... Acredita que eu também? Nem fale, nem fale...
Bem-vind@s tod@s a mais uma edição da minha, da sua, da nossa Discoteca!
Antes de começarmos os trabalhos de hoje, gostaria de lembrar a tod@s vocês que a enquete dos Trigêmeos ainda está rolando, OK? No final da postegm, ela estará disponível, por favor, votem sem medo, quantas vezes quiserem! E DIVULGUEM! Se curtirem a Discoteca, mostrem a@s amig@s; se não curtirem a Biblioteca, mostrem a@s inimig@s; e se forem indiferentes à Filmoteca, continuem vindo e recomendem a TODO MUNDO!
Lembrando: a enquete foi criada com base num pedido que recebi de alguns de vocês desde a estréias dos Trigêmeos: colocar notas nas obras avaliadas. Na indecisão que me cerca, passo a decisão final a VOCÊ. Os Trgêmeos devem ou não ter um sistema de nota em suas postagens?
Mais uma vez: a enquete se localiza láááááá em baixo, quase no final da postagem. NÃO DEIXE DE VOTAR!
... E voltemos à programação normal:
Vandré já dizia que "somos todos iguais, braços dados ou não - caminhando e cantando e seguindo a canção", numa das mais lindas canções de protesto já vistas. Canções anti-sistema e bradando o poder da coletivamente existem aos montes, mas no mundo pop, são raríssimas (especialmente nestes anos 2000, que vive na era do "eu-e-eu-mesm@"), mas uma ou outra ainda aparece por aí pelas vozes mais conscientes. Caso da obra de hoje.
Vamos aos trabalhos!
Tudo bom com vocês? Quais as novidades? Oxe, foi nada... Jura? mas olha só!... Acredita que eu também? Nem fale, nem fale...
Bem-vind@s tod@s a mais uma edição da minha, da sua, da nossa Discoteca!
Antes de começarmos os trabalhos de hoje, gostaria de lembrar a tod@s vocês que a enquete dos Trigêmeos ainda está rolando, OK? No final da postegm, ela estará disponível, por favor, votem sem medo, quantas vezes quiserem! E DIVULGUEM! Se curtirem a Discoteca, mostrem a@s amig@s; se não curtirem a Biblioteca, mostrem a@s inimig@s; e se forem indiferentes à Filmoteca, continuem vindo e recomendem a TODO MUNDO!
Lembrando: a enquete foi criada com base num pedido que recebi de alguns de vocês desde a estréias dos Trigêmeos: colocar notas nas obras avaliadas. Na indecisão que me cerca, passo a decisão final a VOCÊ. Os Trgêmeos devem ou não ter um sistema de nota em suas postagens?
Mais uma vez: a enquete se localiza láááááá em baixo, quase no final da postagem. NÃO DEIXE DE VOTAR!
... E voltemos à programação normal:
Vandré já dizia que "somos todos iguais, braços dados ou não - caminhando e cantando e seguindo a canção", numa das mais lindas canções de protesto já vistas. Canções anti-sistema e bradando o poder da coletivamente existem aos montes, mas no mundo pop, são raríssimas (especialmente nestes anos 2000, que vive na era do "eu-e-eu-mesm@"), mas uma ou outra ainda aparece por aí pelas vozes mais conscientes. Caso da obra de hoje.
Vamos aos trabalhos!
Fonte da imagem: http://www.about-tracy-chapman.net/
Álbum: Greatest Hits
Artista: Tracy Chapman
Gravadora: Elektra/Rhino/Warner
Data de lançamento: 20/11/2015
A jovem Tracy Chapman provavelmente jamais imaginou o tamanho do prestígio e sucesso que atingiria quando conseguiu, ainda na universidade, um contrato com a Electra Records e invadiu as rádios mundiais sem aviso com seu primeiro single, "Fast Car" (um conto sobre uma mulher que trabalha duro e faz de tudo pra escapar da miséria, mas não consegue), se tornou um hit-surpresa nos Estados Unidos, precedendo seu álbum de estréia, auto intitulado, laureado pela crítica e ganhador de prêmios importantes. Os singles subsequentes, “Baby Can I Hold You” (que a estabeleceu mundialmente - e no Brasil, foi até tema de novela) e “Talkin’ ‘bout a Revolution”, possibilitaram à moça manter seu momentum.Álbum: Greatest Hits
Artista: Tracy Chapman
Gravadora: Elektra/Rhino/Warner
Data de lançamento: 20/11/2015
Como mulher porreta que é, Tracy não se deitou nos louros da estréia e entregou ao mundo uma sequência de álbuns fortes, com a pegada folk e as letras socialmente engajadas do debut. O sucesso, medido em vendagens, obviamente não foi o mesmo, mas Chapman já havia arregimentado um público fiel, e algumas canções (como "Give Me One Reason") continuam a apresentá-la a nov@s ouvintes.
Tirando sua retrospectiva de 2001, simplesmente intitulada "Collection", Tracy Chapman passou sua carreira ignorando a rota das antologias o máximo possível (consideremos "Collection" uma anomalia, então, até porque seu dedo provavelmente não está envolvido no processo - coisas de gravadora). Desde seu admirável debut lá no longíquo 1988, a ganhadora de quatro prêmios Grammy juntou material de qualidade mais que suficiente para uma volta olímpica gloriosa cantando em cima de um taxi (ops, quem fez isso foi um grupo qualquer, aí) - e esta coletânea de 18 faixas não decepciona. Desta vez, Chapman escolheu pessoalmente cada uma das canções, o que garante um disco personalizado e com escolhas que vão além dos parâmetros "vendagens e posição nas paradas", e as teve remasterizadas - nenhuma diferenciação de qualidade ou volume, aqui - nenhuma delas já soou melhor. A ordem das canções não é cronológica - a intenção foi criar uma coleção que fluísse como uma obra única, uma experiência auditiva em si mesma, o que permitiu a inclusão de canções não conhecidas entre seus hits, como a religiosa "Save Us All".
Claro, com oito álbuns de estúdio para destrinchar em apenas um, apareceriam os óbvios hits, canções queridas pela cantora, preferidas do público e alguns cortes profundos (não dá pra explicar canções como "Subcity", "Dreaming on a World", "New Beginning", "The Wedding Song" e "Another Sun" terem ficado de fora).
A novidade fica por conta do registro de uma performance televisiva da clássica "Stand by Me" - a faixa parece capturar perfeitamente o brilho do fogo de Chapman por compaixão e justiça social. Apenas Tracy e uma guitarra são o suficiente para botar a platéia abaixo. O maior ponto forte de Tracy é sua capacidade de ser vulnerável e senhora de si ao mesmo tempo. E esta dualidade de poder e fragilidade atraem @ ouvinte, que se identifica em canções como "Fast Car", "Give Me One Reason", "Crossroads" ou "Talkin' 'bout a Revolution". São canções que se apresentam como faróis de esperança e "amor duro" no meio da opressão e da auto-dúvida.
Greatest Hits é uma obra que nos lembra do quão convincente e absorvente é o trabalho que Tracy Chapman tem em seu crédito, e o quão incrivelmente relevante ainda hoje o é. Ela construiu uma reputação como uma cronista das doenças da sociedade de forma incisiva, mas com graça -e nada disso a impede de mergulhar fundo nas questões do coração. Em mais de vinte e cinco anos de carreira, Tracy Chapman já provou várias vezes ser uma força da natureza benevolente, e ainda assim poderosa. Greatest Hits deve causar algum barulho, devido ao tempo que Chapman passou ausente das prateleiras e dos olhares do grande público (já se vão sete anos desde seu último álbum de estúdio e seis sem fazer shows) - embora as gravadoras tenham escolhido mal a data de lançamento (enfrentar um titã como Adele não é das atitudes mais sábias se você quer chamar a atenção e atrair vendas imediatas). Mas Tracy está longe de se importar com isso. Nem precisa.
Um álbum novo seria melhor, mas esta coletânea é melhor que nada. Esperemos que este Greatest Hits seja indicação de que algo bom esteja para chegar - e em breve!
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