Olá, pessoal! Que bom lhes ver de novo! Tudo bom com vocês? Quais as novidades?
Eu não sei se invejo MiniTom, neste momento. Embora eu não saiba tocar instrumentos de corda, eu nunca quis REALMENTE aprender. Mas deve ser uma sensação massa tocar e cantar!
A postagem sobre o Gustavo Guri rendeu frutos massas pra mim! Vários amigos que conhecem o Guri curtiram, vários amigos que não o conheciam procuraram conhecer a sua proposta (dele, gente!!!), até o próprio Guri viu, gente! Aliás, obrigado pela visita, Guri! Volte sempre e espero que a postagem também tenha lhe rendido bons frutos!
Houve quemousasse exclamar a heresia declarasse que achava que Alagoas se resumia a Djavan. Diante dos meus protestos, recebi como tréplica "e o que mais Alagoas tem a oferecer?" - então, acho que desprezarei eternamente tal ousadia só por ignorar Hermeto Pascoal nunca é cedo demais para Alagoas retornar à Discoteca para fazer barulho.
Para não assustar muito, decidi começar com o lançamento recente de alguém que já tem um nome fora do Estado. Quem vem comigo?
Eu não sei se invejo MiniTom, neste momento. Embora eu não saiba tocar instrumentos de corda, eu nunca quis REALMENTE aprender. Mas deve ser uma sensação massa tocar e cantar!
A postagem sobre o Gustavo Guri rendeu frutos massas pra mim! Vários amigos que conhecem o Guri curtiram, vários amigos que não o conheciam procuraram conhecer a sua proposta (dele, gente!!!), até o próprio Guri viu, gente! Aliás, obrigado pela visita, Guri! Volte sempre e espero que a postagem também tenha lhe rendido bons frutos!
Houve quem
Para não assustar muito, decidi começar com o lançamento recente de alguém que já tem um nome fora do Estado. Quem vem comigo?
Fonte da imagem: http://wado.com.br/
Álbum: 1977
Artista: Wado
Gravadora: Deckdisc
Data de lançamento: 13/03/2015
Agora é a vez de falar de Oswaldo Schlikmann Filho, conhecido popularmente pela alcunha Wado! O moçoilo nasceu em Florianópolis-SC, e se Álbum: 1977
Artista: Wado
Gravadora: Deckdisc
Data de lançamento: 13/03/2015
Em quase quinze anos de estrada - alguns deles com o joiadíssimo Fino Coletivo, Wado lançou dez álbuns (sete deles solo e um com o Realismo Fantástico), todos elogiados pela crítica especializada, e vem cultivando uma fanbase antenada e fiel - o último deles, a obra de que viemos tratar agora: "1977"
Confesso que levei MESES para ouvir "1977". O trabalho anterior de Wado, "Vazio Tropical", assombrou os prospectos deste álbum num nível tal que parecia ter eclipsado todos os trabalhos bons que vieram antes dele (não me interessa a quantidade de listas de "melhores álbuns do ano" em que ele figurou, eu continuo achando este álbum uma... coisa menor). Mas estou feliz por ter seguido em frente e escutado. Este é o melhor álbum que o moçoilo já lançou, desde "Atlântico Negro"! Wado não é, exatamente, um artista de descansar em louros. Cada obra sua traz algo de novo em relação ao anterior. Embora nenhuma guinada tenha sido tão radical quanto seu último álbum - completamente intimista e "nada Wado". Após esta experiência, ele decidiu dar mais um giro na roleta e dar uma chance às guitarras distorcidas, que são artigo raro em sua extensa discografia. "1977" é um álbum e pegada bem mais roqueira que seus álbuns iniciais, que brincavam com o funk e o samba e passaram a flertar com arranjos eletrônicos e ritmos africanos mais para a frente, para terminar no beco sem saída que foi imitar o pior de Los Hermanos.
"1977" começa com uma pegada suja, nova para o artista, mais agressivo e assertivo. O primeiro single, "Lar", abre o disco mostrando um novo Wado ao mundo - e a pegada persiste com a faixa seguinte, "Cadafalso". O "lado B" do álbum se anuncia em "Galo", mas se revela na segunda metade. A pegada roqueira está lá, mas bem mais diluída numa série de canções mais suaves e melancólicas, como as lindas "Menino Velho" e "Mundo Hostil" (como um aceno ao álbum passado). A primeira metade é superior à segunda, talvez por seu caráter mais urgente aliado aos arranjos intricados e às boas novidades auditivas que Wado proporciona, mas a melhor canção do álbum é justamente a última, "Um Dia Lindo de Sol" - o que não deixa de ser curioso por, além de ter um quê de música infantil, ser a única que não tem dedo algum do artista em sua composição (é obra de João Paulo Guimarães, vocalista da Mopho).
As participações especiais do álbum, embora não sejam a coisa mais necessária em alguns casos, também são uma melhoria - vão embora
AH! Não posso esquecer de mencionar que as fotos de Pedro Ivo Euzébio são massa! Fizeram um ótimo release para o álbum!
Bem-vindo de volta, Wado!
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