segunda-feira, 17 de agosto de 2015

006 - Livres pra Voar

Olá, pessoas!!!
Eu posso parecer meio bobo por ter quase trezentas visualizações na Discoteca? Podem dizer, eu já estou parecendo um bestão, eu sei!
Mas é algo um tanto mágico entrar no Blogspot, fazer o login e ver o número de visitas registrado em cada blog que opero. Me referindo à Discoteca, especificamente, entrar na sexta postagem com quase trezentas visualizações significa cerca de sessenta visualizações das outras cinco - ou, contando em espaço relativo, quinze visualizações por dia. Me sinto quase como um gestor de uma pequena empresa!
E, como tal, eu quero expandir! Para isso, eu conto com VOCÊS! Compartilhem as postagens! Recomendem a@s amig@s, se curtirem! Recomendem a@s inimig@s, se não - mas sempre desejando-lhes vida longa!
Pois bem, pois bem, pois bem! De que obra trataremos, hoje? Vamos aproveitar o título do post e MiniTom voando feito besta, aí, e juntar com o figurino e o cenário? Busquemos alguém com espírito mais rupestre, com a liberdade de não ter medo de ser feliz, gente!

Fonte da imagem: http://www.jesusfreakhideout.com/

EP: Chasing Down the Wind
Artista: Green River Ordinance
Gravadora: Independente
Data de lançamento: 18/06/2013
Green River Ordinance são cinco rapazes roqueiros da cidade de Fort Worth, no estadunidense Texas. A banda seguiu sempre a tônica dos grandes nomes do rock das décadas de 1950 a 1970: naquele tempo, era costumeiro que uma banda ou artista (The Beatles, Bob Dylan, Rolling Stones, Elvis... tod@s passaram por isso) lançasse vários álbuns por ano ou biênio, e ainda aparecesse na televisão e no cinema ao mesmo tempo (é mais material lançado em um ou dois anos que o que as bandas de hoje lançam em uma década!). Embora fosse um ritmo puxadíssimo, era uma maneira de capitalizar sem piedade num ato que esteja vendendo evitar que um álbum que levou muito tempo para ser escrito e gravado termine por soar algo pensado demais e sem espontaneidade. Green River Ordinance lançou NOVE coleções musicais (dois álbuns e sete EP's - um deles, uma coletânea) no curioso espaço de QUATRO ANOS - fora os singles. Por alguma razão, após este "Chasing Down the Wind", eles "pararam" - e já vão dois anos preparando seu próximo passo. Talvez seja esta curiosa quebra no ritmo que despertou minha vontade de relatar sobre esta obra mais recente.
Fonte da imagem: http://www.dallasobserver.com/

Pois é, eles pararam. Será que estão esperando sentados?
A bela "Cannery River" é uma surpresa àqueles acostumados aos grandes números roqueiros que abrem os álbuns da GRO. Desta vez, somos recebidos por um convite a um passeio romântico na margem do rio Cannery, numa pegada country bem gostosa, que inicia leve e vai ganhando força até passar a tocha para "It Ain't Love" ("Qualquer tolo pode fingir, mas não é amor se não pode partir seu coração."). Aliás, todo o EP tem um clima country - quase como uma volta à casa.
Fonte da imagem: https://fanart.tv/

Moçoilos simpáticos...
Como obra, "Chasing Down the Wind" tem um tema central de liberdade forte. A primeira metade fala de uma vida sem amarras - não necessariamente longe, mas sem depender do amor, da alma, da necessidade de "fazer a vida" (o single "Flying" traduz tudo). Mas isso não quer dizer que eles rejeitem totalmente as "amarras". "She Is in the Air" inicia um contraponto no tema: prova que alguém os pegou de jeito. "Better Love" vai gospel até o fim e fala de Deus - de quem não dá pra escapar, de jeito algum (e tudo bem, meu bem). Em "Chasing Down the Wind", a sensação geral é de que os rapazes realmente querem dar um recado, aqui. O ponto entendido é que pode-se, sim, ser feliz com o tipo de vida que se deseja viver. Tudo o que se é preciso é força pra seguir suas escolhas (e mais forças pra voltar atrás, caso assim queira). E quem está de fora, uma dose extra de respeito já está bom.
Fonte da imagem: www.centerstage-atlanta.com

Mandando ver ao vivo!
Musicalmente, as guitarras elétricas e o estilo "mamãe-sou-roqueiro" puderam descansar um pouquinho em "Chasing Down the Wind". Por algumas canções neste EP, Green River Ordinance fez um apanhado de canções simples e mais lentas, mas cheias de alma. Aqui, a arena deu lugar a um clima mais íntimo, de palco de bar (ou melhor, de salloon), de passeios de mãos dadas na rua, de assovios solitários numa caminhada. Se este EP for algum indicativo do que virá no próximo álbum deles (já intitulado "Fifteen"), mal posso esperar! Mais do mesmo já estava bom pra mim - e espero que eles não tenham largado as guitarras, ainda -, mas esta pegada mais melódica e com cheirinho de "casa com papai, mamãe, cachorro e amigos" me pegou de jeito.
Fonte da imagem: www.kickstarter.com

VAI!

Nenhum comentário:

Postar um comentário