sexta-feira, 16 de outubro de 2015

021 - Brilha, Brilha, Estrelinha...

Olá, amadjenh@s de Tom! Bom dia, boa tarde, boa noite, boa madrugada, boa qualquer-hora-do-dia-ou-da-noite!!!
Esta última postagem me esgotou! Foi prazerozíssima de fazer, mas me deixou esgotado como nunca em minha vida blogueira, gente! Ainda assim, a resposta ao post foi tão positiva que valeu a pena tudo! Fico muito feliz que vocês tenham gostado e recomendado a@s amig@s! A Turma do Balão Mágico já figura entre as postagens mais populares deste blog, junto às em que falamos sobre Tony Maciel, Gabriel Duarte, nosso campeão Gustavo Guri e - oh, céus - Gretchen!
Por favor, continuem fazendo isso, eu quero que tanto a Discoteca quanto a Filmoteca e a Biblioteca aumentem - e muito - o seu público!
Bem, o que podemos dar de dica sobre a obra de hoje?
Ficar apaixonad@ é bom, né, gente? Aquela sensação leve, de ser capaz de flutuar quando se está junto àquele ser especial, a saudade de esmagar nosso peito nos períodos de afastamento e toda a baboseira brega que se diz e faz... Se você não consegue enxergar mais nada objetivamente na vida e tem um pensamento fixo em alguém... caríssim@ leitor@, você está lascad@ apaixonad@!
E é tudo o que posso dizer, por ora - vamos aos trabalhos do dia!

Fonte da imagem: https://en.wikipedia.org/

Single: Cry
Artista: Mandy Moore
Gravadora: Epic/Sony Music
Data de lançamento: 04/11/2001
Amanda Leigh Moore, ex-Adams, Mandy foi lançada pela Epic nas carreiras após na esteira do sucesso de Britney Spears e Christina Aguilera. Com o som completamente igual e o timing descaradamente próximo, comparações entre elas foram inevitáveis (também com outra "princesa pop", Jessica Simpson). Mas sendo uma cria de musicais e com inclinação para o folk, não demoraria para que Moore se cansasse e quisesse liberdade do pacote - e com seu segundo álbum, auto intitulado, ela se tornou a primeira das "princesas" a quebrar o molde... em partes. Como nunca foi, lá, grandes vendedoras, ela nunca teve muita atenção da gravadora - portanto, tinha maior liberdade de ação. Mas mesmo investindo em texturas orientais, arábicas e em grooves mais eletrônicos, Mandy Moore não afastou "Mandy Moore" demais do bubblegum pop inicial.
Fonte da imagem: https://en.wikipedia.org/

Cantando no Grammy Museum.
Mas voltemos ao foco: de "Mandy Moore", saíram três singles. O terceiro deles, embora não o mais bem-sucedido de imediato, ganhou status de coisa cult, vindo a ser uma das canções mais conhecidas da carreira de Mandy Moore: Cry.
Fonte da imagem: http://www.fotolog.com/shane_westtt/

Vendo aquelas embaraçosas fitas caseiras...
Cry fala de uma garota que achava seu namorado um cara insensível, até o dia em que o viu chorar (Você estava sozinho a fitar o céu cinzento, eu fui mudada...).
Cry não foi um sucesso grandioso nos Estados Unidos quando o single foi lançado pela primeira vez. Mas quando "Um Amor para Recordar" foi lançado, a canção ganhou momentum - se tornou um dos clipes mais pedidos da MTV estadunidense, e foi um sucesso estrondoso pela Ásia e moderado em partes da Europa. Aqui no Brasil, passou em brancas nuvens.
Fonte da imagem: http://tlciscreative.com/

Divando entre as estrelas.
Como a canção se assemelha muito com o roteiro de "Um Amor para Recordar" (do qual Moore é protagonista), Mandy fez campanha para sua inclusão na trilha sonora - e após conseguir, foi fácil lançar o single na mesma época do filme para capitalizar e promover tanto o filme, sua trilha sonora e "Mandy Moore", o álbum para o qual a canção foi originalmente gravada.
Fonte da imagem: http://lyricstraining.com/

Pequeno momento e propaganda descarada no clipe.
O videoclipe de Cry, dirigido por Chris Applebaum, é muito bonito e bem produzido. A equipe foi inteligente o bastante para montar um enredo que casasse com a história do filme - aliás, parte do elenco e os cenários estão lá, que fizesse propaganda tanto do filme quanto dos dois álbuns que o single promoveu e ainda ter ótimas tomadas de Mandy. Sem entregar spoilers, podemos dizer que o clipe mostra o ator Shane West a encarnar Landon Carter (seu papel no filme) saindo com amigos e disfarçando uma enorme fossa, que se revela quando ele está só em seu quarto - enquanto Moore canta glamourosa, num céu cheio de estrelas. Simples, eficiente e lindo.
Fonte da imagem: http://buhbyeblackbird.tumblr.com/

Estou na fossa, Mindêxe!
O lado B do CD traz uma outra canção da trilha do filme, mas com múltiplos links: "Someday We'll Know" é regravação de uma original dos New Radicals - que também emplacaram uma outra música na trilha do filme. Aqui, Mandy faz dueto com Jon Foreman, vocalista e compositor principal da Switchfoot, banda de rock cristão que não apenas emplacou quatro canções na trilha, como teve uma delas, "Only Hope", interpretada por Mandy Moore, tanto na película e na trilha sonora. As vozes de Moore e Foreman aqui casam perfeitamente, como se Gregg Alexander tivesse feito esta para ser um dueto. O arranjo não inovou nem diferiu muita coisa do original, nem precisava. A canção original já veio redondinha para eles simplesmente cantarem.
Fonte da imagem: http://alterportal.ru/

Mira esse telescópio pra uma estrela de verdade, rapá!
Curioso... ainda esta semana, ao visitar o blog de um amigo, comentei que amor e romantismo são doenças - mas que quase toda criatura sã que eu conheço estranhamente quer ficar doente. Cry é daquelas baladas gostosas de cantar no banho ou no carro - se você estiver indo a algum destino especialmente romântico. É pra quem não tem medo de parecer brega, MESMO! Que nem gente doente dessa tal paixão, já notaram?
Fonte da imagem: https://hausofhotter.files.wordpress.com/

Brilha, brilha, estrelinha...
No meu caso, eu já passei esta semana inteira cantando música infantil, não preciso ter medo de parecer brega! E você?

VEJAM TAMBÉM!
Biblioteca

"O Morro dos Ventos Uivantes"
(romance)
Emily Brontë
Filmoteca

"Rainbow Brite e o Roubo das Estrelas"
(longa-metragem animado)
Bernard Deyriès e Kimio Yabuki

Nenhum comentário:

Postar um comentário